Nos lugares por onde passa, o escritor e palestrante César Romão recomenda que os espectadores digam, antes de sair de casa para trabalhar e/ou estudar, a frase que dá título a este artigo. O convite foi feito a mim nesta semana, quando estive no anfiteatro da Faculdade Assis Gurgacz (FAG) para assistir à palestra de um dos maiores vendedores de livros do nosso país.
Não posso responder pelas demais pessoas que
estavam na plateia, mas eu decidi encarar o desafio. A partir de hoje,
comprometo em não me deixar contaminar pelo “mimimi” que tomou conta do mundo.
Injustiças acontecem, sapos precisam ser
engolidos, salários nos subestimam, projetos alheios entram em nossa vida sem
pedir licença (e em detrimento dos nossos), mas é nessas horas que precisamos
ter fé. Não me refiro à fé pregada nos altares (que, por sinal, é muito
importante), mas àquela força interior que nos faz lutar pelos nossos sonhos.
“O sim do coração vale mais que o não do mundo!”.
Esta foi outra frase que Romão pediu para ser anotada, pois foi dita por ele
nos momentos mais difíceis da sua vida.
Sabe aquele ditado “se te derem um limão, faça
uma limonada!”? Por isso, diante de um problema, é sempre mais negócio trocar o
lamento pela criatividade – a inteligência em movimento.
Não posso negar que o meu passado me
influencia, mas não dá o direito de determinar meu futuro. Se algo deu errado lá
atrás, não significa que fracassarei sempre. E o mesmo vale para todos que
lerem este texto!
Tal raciocínio aplica-se aos nossos sucessos. O
mundo é dinâmico demais para sermos pragmáticos e acomodados. O caminho mais
curto para o abismo é a crença em fórmulas prontas que invariavelmente darão
certo. Então, reinventar-se é preciso!
Em uma sociedade tão competitiva, todos nós somos
talhados para ganhar. No entanto, temos uma dificuldade enorme para lidar com a
derrota – não fomos educados para isso!
É bom lembrar que todos os grandes campeões já
tiveram de lidar com diversos fracassos antes das grandes conquistas. Eles não
teriam chegado lá se tivessem desistido, reclamado. Pelo contrário, a derrota
os motivou a melhorarem e não sossegaram enquanto não atingiram os seus
objetivos.
Os dias, horas e minutos que dedicamos às
lamúrias e aos rancores são o tempo mais perdido de nossa vida. Digo isso por
mim...
Por isso, chegou a hora de dar um basta nisso!
Não sou tão velho assim, mas sinto o relógio da minha existência correr cada
vez mais rápido e já não há mais tempo para perdas de tempo com reclamações.
“O seu futuro só depende de você” foi o tema da
palestra de César Romão. Mas, de hoje em diante, eu afirmo: o meu futuro só
depende de mim! Se algo der errado, a primeira coisa a se fazer é juntar os
cacos, reunir forças (e um bom bocado de coragem) para tentar outra vez.
Parafraseando uma expressão bastante utilizada
em grupos de narcóticos e alcoólicos anônimos, eu digo: por hoje não! Por hoje
eu não vou mais reclamar! E você?
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