Sei que faltam dois dias para o Natal e que
dificilmente serei atendido este ano; não importa, pode ficar para 2016...
Admito também que estou meio grandinho para lhe escrever uma cartinha, mas
minha criança interior clamava em compartilhar com você essas linhas.
Sabe, Bom Velhinho, 2015 testou a paciência de
todo o mundo, inclusive a minha. São muitos nós na garganta difíceis de
desatar: as perdas inesperadas de parentes, amigos e personalidades, bem como as
incertezas da economia, da política, do meu futuro...
O que quero, de verdade, é mais paz para minha
vida e para a de todo o mundo. Não sei mesmo se aquela música está certa – “que
felicidade é brinquedo que não tem” –, mas, caso tenha algum lote em ponta de
estoque, manda uma meia dúzia para mim, por favor!
Eu sei que você será a estrela em muitas ceias
natalinas, mas seria de muito bom tom que você dividisse o protagonismo com aquele
menino que nasceu em Belém há mais de 2.000 anos. Numa dessas, você até precise
da ajuda d´Ele para atender meu pedido.
Afinal, a lenda em torno da sua pessoa foi
inspirada em São Nicolau, um benfeitor que agiu inspirado no amor vivido e
ensinado pelo O Homem de Nazaré. Sei que magia e religião nunca foram lá grandes
amigas, mas tudo que desejo para mim, minha família, meus amigos e todos
aqueles que considero é que a magia do Natal seja vivida o ano todo, sempre
acompanhada das bênçãos de Deus.
Caso esses pedidos sejam atendidos, prometo não
escrever uma cartinha para você no ano que vem. No máximo, uma de
agradecimento. Afinal, quem tem paz interior e doses de felicidade para dar e
vender não vai se satisfazer com menos...
Feliz Natal, Bom Velhinho!
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