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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Uma carta ao Papai Noel

Papai Noel,

Sei que faltam dois dias para o Natal e que dificilmente serei atendido este ano; não importa, pode ficar para 2016... Admito também que estou meio grandinho para lhe escrever uma cartinha, mas minha criança interior clamava em compartilhar com você essas linhas.

Sabe, Bom Velhinho, 2015 testou a paciência de todo o mundo, inclusive a minha. São muitos nós na garganta difíceis de desatar: as perdas inesperadas de parentes, amigos e personalidades, bem como as incertezas da economia, da política, do meu futuro...

O que quero, de verdade, é mais paz para minha vida e para a de todo o mundo. Não sei mesmo se aquela música está certa – “que felicidade é brinquedo que não tem” –, mas, caso tenha algum lote em ponta de estoque, manda uma meia dúzia para mim, por favor!

Eu sei que você será a estrela em muitas ceias natalinas, mas seria de muito bom tom que você dividisse o protagonismo com aquele menino que nasceu em Belém há mais de 2.000 anos. Numa dessas, você até precise da ajuda d´Ele para atender meu pedido.

Afinal, a lenda em torno da sua pessoa foi inspirada em São Nicolau, um benfeitor que agiu inspirado no amor vivido e ensinado pelo O Homem de Nazaré. Sei que magia e religião nunca foram lá grandes amigas, mas tudo que desejo para mim, minha família, meus amigos e todos aqueles que considero é que a magia do Natal seja vivida o ano todo, sempre acompanhada das bênçãos de Deus.

Caso esses pedidos sejam atendidos, prometo não escrever uma cartinha para você no ano que vem. No máximo, uma de agradecimento. Afinal, quem tem paz interior e doses de felicidade para dar e vender não vai se satisfazer com menos...

Feliz Natal, Bom Velhinho!

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